Planeamento Estratégico (2)

19/09/2008

A missão da Empresa
Indica a razão da sua existência (empresa) para o seu negócio.
Para a definição da missão da empresa, as seguintes etapas devem ser seguidas:
1º - Identificar qual é a missão actual.
2º - Verificar a consistência dessa mesma missão.
3º - Tendo em consideração o contexto actual, adequar a missão ao mesmo.
Identificar a missão actual: Será perceber o que a empresa faz, como faz e onde faz sem esquecer a sua responsabilidade social.
Verificar a consistência dessa mesma missão: Tendo em consideração as grandes tendências de mercado, verificar se a missão actual é realista e consistente. Algumas tendências a ter em consideração:
- Tendência de concentração de empresas
- Tempo vale mais que o dinheiro
- A diferenciação ocorrerá pela inovação
- Concorrência globalizada
- Aumento das preocupações ambientais
- etc.
Adequar a missão ao contexto actual: Tendo em consideração as duas etapas anteriores, estaremos então aptos a conseguir definir o que deverá a empresa fazer, como o deverá fazer, onde o fazer e com que responsabilidade social.
Pontos relevantes a ter em consideração na elaboração da missão:
- Deve ter implícita a sua identidade
- Quem são os seus clientes
- Deve ser objectiva
- Deve indicar valor para o cliente (interno e externo)
- Deve explicitar benefícios
- Deve ser divulgada
- Mas acima de tudo deve.......acontecer.
Como resumo, a missão deverá no limite ser uma "visão quase impossível", capaz de mobilizar clientes, colaboradores, fornecedores, accionistas, sociedade. Será capaz de uma forma concisa e objectiva, indicar o rumo no longo prazo.

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Planeamento Estratégico (1)

09/09/2008

O que é o "Planeamento Estratégico"?
Algumas definições:

O planeamento estratégico é um processo contínuo e sistemático de antecipar mudanças futuras, tirando vantagem das oportunidades que surgem, examinando os pontos fortes e fracos da organização, estabelecendo e corrigindo planos de acção a longo prazo. Portanto é essencialmente um processo de gestão, que se concentra nos níveis hierárquicos mais elevados da organização e que não pode ser concebido como actividade clássica de planeamento, delegável. (Motta)
O planeamento estratégico é o processo através do qual a empresa se mobiliza para atingir o sucesso e construir o seu futuro, por meio de um comportamento pró-activo, considerando o ambiente actual e futuro. (Vasconcelos)
O planeamento estratégico é uma metodologia de gestão que permite estabelecer a direcção a ser seguida pela empresa, visando maior grau de interacção com o ambiente. (Oliveira)


Principais etapas a desenvolver na elaboração do planeamento estratégico:

3-Definição dos objectivos.
4-Estratégia.
5-Implementação.
6-Controlo e avaliação.
Conceitos importantes e que vão ser úteis em exposições que se seguirão :
Negócio - O que se entende como sendo o que um cliente espera como beneficio.
Missão - Razão da existência da empresa neste negócio.
Princípios/valores - Representará o comportamento da empresa quando coloca em prática a sua missão.
Análise do ambiente - técnicas identificadoras das variáveis competitivas e que permitem monitorizar o desempenho da empresa.
Visão - Aquilo que se visualiza para a empresa no longo prazo, podendo representar um desafio ou mesmo um sonho.
Objectivos - Tendo em consideração a sua competitividade, serão os resultados que se espera alcançar de forma a atingir o que se explicita na visão.
Estratégia competitiva - Representa o que a empresa decide fazer (ou não fazer), tendo em consideração o ambiente, para concretizar a visão e atingir os seus objectivos. Deverão ser respeitados os princípios de forma a cumprir com a missão.

1-Definição da missão.
2-Análise de todas as envolventes (internas e externas).


Podemos então afirmar que o planeamento estratégico será a orientação da empresa visando o alcance de uma situação desejável, através da mobilização de recursos internos de forma eficiente, eficaz e que produza os efeitos desejados. É um processo que visa obtenção de resultados no futuro, em função das decisões tomadas no presente.
Um planeamento estratégico deverá criar o compromisso de todos os agentes envolvidos.

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Coragem para evoluir

07/09/2008

Como todos decerto sabem, na vida tudo surge, desenvolve-se, cresce até a um certo nível de maturidade e seguramente entrará na sua fase de declínio.
Tal facto não é uma mera teoria e pode ser aplicado a um ser vivo, a um produto, a uma simples ideia ou até a uma empresa.
Numa empresa, normalmente associado ao declínio, está a entrada na “guerra do preço”. Essa guerra acontece quando os mercados são apetecíveis (pela facilidade de entrar neles) e os processos fáceis de copiar.
Verifica-se de imediato, que dois factores contribuem decisivamente para esse declínio:
-A diminuição das margens de lucro inerentes a essa guerra.
-A diminuição do volume de negócios, porque preços mais baixos normalmente não são sinónimos de aumento de vendas (até porque para a concorrência, copiar preços é o mais fácil).

Quem tem coragem para enfrentar os perigos, vence-os antes que eles o ameacem
( Públio Siro )

Mas as empresas, ao contrário de um ser vivo, não têm necessariamente que morrer. Depende da vontade dos seus gestores, terem ou não coragem, para controlarem o seu ciclo de vida ou deixar que a sua concorrência (cada vez mais evoluída) o faça.

Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo.
( Mark Twain )

Três hipóteses têm as empresas quando entram nesse processo de declínio (ou percebem correr esse risco):
1ª – Esperam e convencem-se que essa fase é passageira e naturalmente irá terminar (chamaria a esta hipótese “enfiar a cabeça na areia” como a avestruz).
2ª – Adicionam ao seu serviço habitual algo que o seu cliente entenda como valor acrescentado, tal como uma melhoria de serviço, um serviço personalizado, etc. Neste processo consegue-se prolongar o ciclo de vida e pode ser uma das formas de se atingir o sucesso. Obriga no entanto e uma permanente inovação com as correspondentes perdas de tempo e aumento de custos (que podem ou não ser retribuídos com aumento do volume de vendas).
3ª – Entram num processo de “reencarnação”, apostando em tecnologias emergentes e que irá premiar os que primeiro aderirem. Coragem é necessária, para abdicar de perder tempo a negociar preços e satisfazer-se com margens diminutas ou caminhar para o mercado das novas tecnologias onde o sucesso é feito pela qualidade da oferta e pela diferenciação. Clientes existem à espera de uma oferta credível em novos mercados onde seguramente a cópia de preços não representa uma ameaça.
A diferença entre um gestor de sucesso, mais do que ter talento ou trabalhar ininterruptamente, é basicamente ajustar “as velas da sua embarcação” quando o vento não está de feição.

O pessimista queixa-se do vento, o optimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas.
(Willian George Ward)

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Surpreender clientes

Num mercado em permanente evolução, a era em que bastava ter um bom produto ou bom serviço, acabou. Não basta ser bom. O mais importante passou a ser a importância que o cliente/utilizador dá, ao produto ou serviço que lhe oferecemos.
O mercado dá cada vez mais uma oferta abundante e promessas de serviço eficiente, produtos bons e baratos e as melhores parcerias que se possam imaginar. Mas quantos de nós, prestadores de serviços, se questionam no fim de um trabalho, se o mais importante da nossa actividade, afinal se realizou :
-O meu cliente ficou satisfeito ?
-O meu desempenho está de acordo com as suas expectativas ?
-Consegui fidelizar o meu cliente e outras oportunidades de trabalho, se seguirão ?
Seguramente, alturas houve, em que a resposta foi negativa.
Também não basta esperar as solicitações de cada um dos nossos clientes, pensando que a nossa oferta é a melhor de todas. É antecipando as necessidades dos clientes que qualquer empresa conseguirá obter sucesso.
Neste mercado cada vez mais competitivo, com tantas empresas e tantos produtos, o caminho para o sucesso passa também pela inovação.
Todos aqueles que passam o seu tempo a perguntar ao cliente “ ...O que quer, ou o que precisa? ..” vão invariavelmente obter sempre a mesma resposta “ ... Desconto e prazo de entrega...”.
É também verdade, que todas as empresas que venceram no mercado foram as que não perguntaram (só) aos seus clientes o que queriam, mas sim aquelas que surpreenderam os seus clientes, com produtos e serviços, novos e diferentes.
Se cada um de nós se limitar a só vender preços e descontos, seguramente estará a correr um grande risco. Alguém “surpreenderá” o cliente por nós.

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